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Morreu o conhecido humorista brasileiro Jô Soares

O humorista, apresentador e escritor, Jô Soares morreu, na madrugada desta sexta-feira (5 agosto), aos 84 anos, em São Paulo. Jô Soares encontrava-se internado, desde, o dia 28 de julho no Hospital Sírio Libanês, onde deu entrada para tratar uma pneumonia, segundo fonte hospitalar.

O falecimento de Jô Soares foi comunicado, por Flavia Pedras, ex-mulher do apresentador, pelo Instagram, tendo referido, que o humorista morreu “cercado de amor e cuidados” e que “o funeral será restrito, aos familiares e amigos”.

José Eugênio Soares nasceu, no Rio de Janeiro no dia 16 de janeiro de 1938. Além de apresentador de televisão e humorista, Jô foi escritor, diretor e ator.

Estreou-se em televisão, em 1956, aos 18 anos, no programa Praça da Alegria, da Rede Record, onde trabalhou, durante 10 anos. Na TV Globo, estreou-se, em 1971 no programa ‘ Faça Humor, Não Faça Guerra’. O seu primeiro ‘grande’ programa foi o Viva o Gordo’, estreado, em 1981, ficando no ar, até 1987. Um programa, entre, outros, que, também, teve grande sucesso na televisão em Portugal, daí várias gerações de portugueses admirarem o trabalho e terem um carinho especial por Jô Soares

Posteriormente, iniciou a sua carreira como apresentador, no SBT com o programa ‘Jô Soares, Onze e Meia’, que esteve no ar, entre, 1988 e 1999. Já em 2000, estreou, na Rede Globo, o ‘Programa do Jô, terminando, em 2016.  O programa é considerado, até hoje, um dos mais famosos talk-shows do Brasil. Desde, 2016, ocupava a cadeira número 33 da Academia Brasileira de Letras.

Muito lembrado pela carreira na televisão, Jô Soares deixa sua contribuição, em pelo menos, 10 livros, tendo O Xangô de Baker Street, de 1995, que virou filme e O Homem que Matou Getúlio Vargas, de 1998, como, os mais populares. Em 2005, lançou  Assassinatos na Academia Brasileira de Letras, da qual, passou a fazer parte, anos depois.

Dos seus personagens mais inesquecíveis, datados, desde, os tempos de Viva o Gordo, integram a lista, tipos como Bô Francineide e sua pornô-mãe, interpretada, por Henriqueta Brieba; Venturoso, enviado por Portugal, para avaliar a ex-colônia; Vovó Naná, velhinha que queria trabalhar na televisão; Zé da Galera, que ligava de um orelhão para dar palpites na Seleção dirigida, por Telê Santana; Ciça, a rechonchuda do quadro Vamos Malhar? e o Capitão Gay, super-herói parceiro de Carlos Suely.

Embora, discreto com a vida pessoal, Jô Soares compartilhava o drama da perda de seu filho Rafael, fruto do seu primeiro casamento, com a atriz Teresa Austregésilo que morreu, em 2014, aos 50 anos. Rafael que sofria de autismo, enfrentava um cancro no cérebro, contra o qual lutou, durante, quase 2 anos.

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Imagem: DR