
Câmara de Soure aprovou o maior Orçamento de sempre: 28,8 milhões de euros
Na reunião da Câmara Municipal de 29 de novembro, foi apresentado, discutido e votado o documento referente às Grandes Opções do Plano – PPI e AMR – e do Orçamento para o ano de 2025, tendo, o mesmo sido aprovado por maioria, com 4 votos a favor do PS e 2 votos contra do PSD.
Segundo foi explicado, o orçamento para 2025 apresenta um plano ambicioso e estratégico para o concelho de Soure, alinhado com os desafios do PRR e Portugal 2030. Com um aumento total de perto de 4 milhões de euros, em relação a 2024, o orçamento assenta em cinco pilares fundamentais para o desenvolvimento municipal, segundo o executivo: Educação; Habitação; Ambiente; Saúde e Ação Social.
O investimento na Educação será um marco em 2025, com um aumento de 69% nas dotações orçamentais relativas ao ano anterior, com destaque para a requalificação da Escola Básica de Soure, que reforça o compromisso do município com a melhoria das infraestruturas e a qualidade do ensino.
Segundo o documento apresentado, o orçamento para Habitação “crescerá exponencialmente”, com os investimentos previstos no PRR, designadamente, referentes ao primeiro direito e arrendamento acessível, refletindo o papel crucial da habitação no desenvolvimento social.
Na área ambiental, O Município ”intensificará os esforços com iniciativas como a ampliação da recolha seletiva de resíduos e sistemas que promovam a economia circular, consolidando Soure como um território sustentável”.
Com um incremento de mais de 200%, a Saúde receberá recursos robustos para a requalificação do Centro de Saúde de Soure. Já a Ação Social terá um aumento de 45%, possibilitando um maior suporte a instituições e obras essenciais para a comunidade.
O orçamento “reflete uma abordagem equilibrada entre inovação e coesão social, com foco em educação, saúde, habitação e sustentabilidade. O compromisso com a qualidade de vida dos cidadãos é evidente, ao mesmo tempo que se preparam as bases para um futuro mais resiliente e dinâmico. Mantendo, sempre, a preocupação com umas finanças públicas equilibradas”.